As invasões biológicas são um dos seis motores mais importantes da mudança ambiental global em curso.
"Espécies vegetais e animais não nativas introduzidas acidentalmente, ou por razões de produção agro-florestal, num novo ambiente podem potencialmente aclimatar-se e adaptar-se às novas condições e propagar-se para além das previsões a ponto de alterar a estrutura, a biodiversidade e o funcionamento dos ecossistemas naturais".
Piero Calosi
O aumento do tráfego marítimo e o aquecimento dos oceanos estão a contribuir para o estabelecimento de espécies não nativas em ambientes de alta latitude", diz o Professor Calosi, responsável pelo Laboratório de Fisiologia Ecológica e Evolutiva Marinha da UQAR.
Nesta perspectiva, os habitats costeiros do Árctico e Antárctico são particularmente favoráveis a invasões biológicas de climas mais temperados.
A UQAR, em colaboração com o Centro de Investigação sobre a Dinâmica dos Ecossistemas Marinhos de Alta Atitude (Centro IDEAL) e o Instituto Antárctico Chileno (INACH), desempenhará um papel importante na análise dos espécimes recolhidos e na caracterização das condições fisiológicas dos indivíduos da mesma espécie de diferentes habitats, para ajudar a identificar quais os habitats que podem ser mais favoráveis ao estabelecimento de espécies não nativas na Antárctida.
Para o artigo completo: Procura de espécies invasoras na Antárctida
Imagem: Foto: Ignacio Garrido MSc. - Flabelligera mundata marinha
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