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Publicado em 29 de janeiro de 2018 Atualizado em 16 de fevereiro de 2023

Tese: Será que a terminologia cria patologia? Fazer um diagnóstico de fonoaudiologia

Para uma nova classificação, a Classificação da Fala e da Linguagem Terapêutica Baseada na Prática Clínica (COFOP)

Desenvolvida principalmente durante o século XX, a terapia da fala e da linguagem (e/ou terapia da fala e da linguagem) é uma disciplina paramédica dedicada à prevenção, rastreio, avaliação, diagnóstico e tratamento das perturbações da voz, da fala, da linguagem oral e escrita na expressão e compreensão, da comunicação oral e escrita, e das perturbações de deglutição em indivíduos.É uma disciplina paramédica dedicada à prevenção, rastreio, avaliação, diagnóstico e tratamento das perturbações da voz, da fala, da linguagem oral e escrita, da comunicação oral e escrita, e das perturbações de deglutição que ocorrem nas pessoas ao longo das suas vidas.

O terapeuta da fala e da linguagem recebe referências de médicos de várias especialidades, em particular neurologistas, pedopsiquiatras, especialistas otorrinolaringologistas, etc. O terapeuta da fala e da linguagem faz um historial médico e utiliza uma série de avaliações padronizadas para elaborar avaliações e propor programas de reabilitação. Ele refere-se a normas estabelecidas por organismos oficiais onde os objectos de consulta são normalizados e rotulados de acordo com os requisitos legislativos e regulamentares.Estas normas são ambas necessárias para a descrição e identificação de doenças e patologias.

O terapeuta da fala e da linguagem é chamado a escrever relatórios iniciais e de renovação, bem como cartas de referência para (entre outros) escolas e universidades.

O relatório de terapia da fala e da linguagem é um resultado escrito, num estilo e formato codificado. O relatório de terapia da fala e da linguagem, escrito após uma avaliação e entrevista, parece ser a realização concreta do estabelecimento desta ligação. Esta materialização, através de uma fase editorial, permite que a fase de diagnóstico e a utilização de termos de diagnóstico seja considerada como uma realização especializada desta linguagem especializada.

Contudo, entre a perícia da profissão e a prática do terapeuta da fala e da linguagem, existe uma margem de expressão do diagnóstico através da qual a livre vontade do profissional pode rotular a condição do paciente de forma diferente e mais precisa.

Além disso, a norma é de alguma forma redutora ou não é percebida como tal em determinadas situações. Conheço um artista que gagueja na vida quotidiana e não o faz quando está no palco ou a cantar... Em árabe, existem dois sons diferentes, o /r/ gordo das quais conhecemos as várias modulações como as da Piaf ou Brassens em francês, e as enroladas[r] que algumas pessoas não conseguem fazer. Uma actriz e produtora de televisão tunisina cultiva esta particularidade como uma marca registada que faz parte do seu encanto e originalidade, o que lhe convém perfeitamente.

Numa tentativa de demonstrar que as classificações de perturbações linguísticas não correspondem às necessidades dos terapeutas da fala e da linguagem, Frédérique Brin-Henry, terapeuta da fala e da linguagem, destaca na sua tese "Será que a terminologia cria patologia? O caso da prática clínica no diagnóstico da fonoaudiologia e da terapia da linguagem.Na sua tese "A terminologia cria patologia? O caso da prática clínica no diagnóstico da fonoaudiologia e da linguagem", salienta que o profissional-investigador pode ser a fonte de um questionamento epistemológico deO caso da prática clínica no diagnóstico da terapia da fala e da linguagem: o caso da prática clínica no diagnóstico da terapia da fala e da linguagemO léxico e as classificações que só ele percebe na sua prática com os seus pacientes, todos eles são indivíduos particulares mesmo que catalogados num espírito de homogeneização graças ao jargão utilizado pelos diferentes especialistas que intervêm no mesmo caso.

Utilizando 365 relatórios de terapia da fala e da linguagem, o investigador realizou um estudo descritivo que revelou uma terminologia específica gerada pelos terapeutas da fala e da linguagem e que levou à proposta deIsto resultou na proposta de uma nova classificação, a Classificação Ortofónica FOndée sur la Pratique Clinique (COFOP), que ilustra a prática diagnóstica na terapia da fala e da linguagem através do tratamento lexicosintáctico dos termos diagnósticos.

A terapia da fala e da linguagem é uma disciplina única em que a linguagem e a comunicação são simultaneamente objecto de consulta, os meios de tratamento das perturbações que a afectam e o meio para descrever estas perturbações; e a linguagem nas suas variações é também objecto de investigação em terapia da fala e da linguagem.

Em vez da abordagem de cima para baixo da aplicação de nomenclaturas pré-estabelecidas aos pacientes que podem influenciar e determinar o diagnóstico, o objectivo é promover uma abordagem de baixo para cima que liberte a prática e o discurso correspondente do investigador. Já se sabe que existe uma evolução constante mas talvez não seguida da formalização de certos termos por escorregamento, qualificações adicionais...

As patologias são expressas de duas formas possíveis:

  • um FORMULÁRIO que serve para especificar a etiologia e os contornos da patologia, e assim o que ela é (aspectos formais, mecanicistas): gagueira, dislexia, atraso linguístico... E capacidades e aptidões, em funções cognitivas e motoras linguísticas (memória, linguagem escrita, consciência fonológica...), incluindo um substrato quase anatómico, objectivamente avaliável.
  • uma NATUREZA utilizada para qualificar um processo em curso (o que emerge da deficiência). O aspecto dinâmico da patologia, o impacto da patologia, a sua persistência e durabilidade, a importância (quantificada) são os principais critérios: Dificuldades, perturbações, défices... Competências (estruturar, organizar, gerir, manipular, programar) que se deslocam para competências metalinguísticas e metacognitivas (competências discursivas, competências metafonológicas).Esta é a natureza das patologias, que são o resultado de uma série de factores, incluindo os seguintes: a natureza das patologias, a natureza dos problemas, a natureza dos problemas, a natureza dos problemas, a natureza dos problemas, a natureza dos problemas, a natureza dos problemas, a natureza dos problemas, a natureza dos problemas.

É a natureza das patologias que é explicitada pelo profissional e que especifica as ocorrências das formas e pode servir para renovar a sua classificação. A terminologia da fonoaudiologia e da linguagem beneficiaria assim da integração desta dicotomia Forma/Natureza.

A investigadora propõe a sua Classificação de Fonoaudiologia e Linguagem Patológica Baseada na Prática Clínica (COFOP) como um esboço que servirá de estímulo para um estudo e reflexão mais profundos, para evitar o risco de a terminologia ser reEste é um projecto que servirá de estímulo para um estudo e reflexão mais profundos para evitar o risco de a terminologia ser redutora e para devolver o lugar que é seu por direito aos profissionais que são certamente assistidos por nomenclaturas mas que são criadores e conceptualizadores das realidades das patologias com as quais lidam mais de perto.

Referência :

Tese: A terminologia cria patologia? O caso da prática clínica no diagnóstico da terapia da fala e da linguagem
https://tel.archives-ouvertes.fr/tel-00655952/document


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