Publicado em 09 de outubro de 2018 Atualizado em 14 de dezembro de 2022
A chamada "economia partilhada" permite aos cidadãos oferecerem serviços por menos do que aqueles tradicionalmente oferecidos por grupos organizados. Por exemplo, a AirBnb oferece aos viajantes a oportunidade de ficar numa casa vazia por uma fracção do custo de uma conta de hotel. Outros serviços como o Uber tomaram literalmente a indústria dos táxis de assalto.
Como resultado, muitas pessoas viram este serviço como uma oportunidade de fazer um rendimento lateral ou mesmo de se tornarem condutores a tempo inteiro em algumas áreas urbanas. Mas se algumas pessoas pensam que esta é a galinha dos ovos de ouro, podem ficar surpreendidas. A economia Uber nem sempre é tão gratificante como se poderia pensar.
Contra este pano de fundo, foi desenvolvido um jogo de notícias chamado "O jogo Uber". O jogo coloca o jogador no lugar de um condutor Uber na Califórnia. Terá de dar boleias em Sacramento e São Francisco. O objectivo é recolher $1.000 após uma semana de actividade para pagar a renda da sua pequena família.
Assim, na forma de uma aventura em que somos o herói, devemos primeiro seleccionar o local de residência, o carro a ser utilizado e os acessórios desejados. Posteriormente, ocorrerão diferentes eventos e terá de escolher. É melhor tirar o dia de folga ao domingo ou usar um dia de jogo de futebol para transportar pessoas? Deve aceitar aquela pessoa que traz comida para dentro do veículo e corre o risco de manchar os assentos?
O jogo será mais ou menos difícil se o jogador decidir começar directamente em São Francisco onde há muita gente do que em Sacremento onde é necessário ir para a grande cidade para ganhar mais dinheiro. Para ganhar mais dinheiro, ele terá de tentar passar o desafio do Uber ride-hailing.
Um jogo dura cerca de 10 a 15 minutos e depois o jogador pode aceder à reportagem feita por jornalistas do Financial Times. Destaca as condições de vida precárias destes condutores que querem ganhar a vida a conduzir outras pessoas.
Isto não é impossível, mas requer um grande sacrifício para se ganhar a vida decentemente. Sem ser uma acusação completa da empresa, há claramente um lembrete de que os condutores não engordam tanto as suas carteiras como as de Uber. Um olhar leve sobre os lados menos gloriosos da economia solidária.
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